Era uma vez uma família que era constituída por cinco membros que eram os pais e os três filhos. Os filhos eram uma menina e dois meninos chamados Rita, Francisco e António. O Francisco e o António tinham onze anos e a Rita tinha catorze anos. Os pais chamavam-se Joana e Duarte. O pai tinha quarenta e dois anos e a mãe tinha quarenta e seis.
Nesse dia António fazia doze anos. E por ser um dia especial os avós foram lá a casa almoçar. O almoço era sopa de legumes e empadão de carne para beber os adultos tinham vinho branco e as crianças Ice Tea e Coca-Cola.
Depois de almoço a Rita, os pais e a avó foram ao centro comercial comprar roupa nova para Rita. O António e o Francisco ficaram em casa com o avô. Como sempre o avô ficava em casa a contar histórias e lendas aos netos que era o que ele mais gostava.
A história que o avô estava a contar falava sobre um planeta completamente diferente do nosso isto é não estava poluído como o nosso. Naquele planeta as pessoas preocupavam-se com o ambiente. Ao fim de meia hora de história eles imaginaram-se dentro da história.
Aquele planeta tinha um monstro chamado Monstro da poluição. Na história o avô dizia que o planeta não tinha poluição mas por vezes aparecia o monstro da poluição e o planeta ficava todo poluído. O rei do planeta pediu ao Francisco e ao António para o ajudarem a salvar o planeta.
E foi então que o rei lhes deu uma estadia no seu palácio. Eles até se sentiram lisonjeados por estarem a passar uns tempos no palácio do rei. No dia seguinte eles entraram em acção!
As pessoas que faziam parte do plano reuniram-se na praça e começaram a preparar-se, tinham muitos esquemas e planos, decidiram votar en o pleno que ganhou foi o do Francisco. Que era as pessoas dividiam-se em três grupos e cada grupo ia para seu lado à procura do covil do monstro da poluição.
Passaram por florestas, campos, jardins tudo poluído graças ao monstro. Quase de noite decidiram acampar junto a uma ribeira. Não foi fácil encontrar material para fazerem uma cabana, perderam muito tempo a procurar paus, folhas de várias árvores. Já era muito tarde e decidiriam ir á procura de uma gruta perto dali. Ninguém estava preparado para ficar na floresta durante a noite, mas por sorte estava lua cheia e por isso continuaram a sua caminhada pela floresta a dentro mas sempre com um silêncio assustador, não se ouvia nenhum som, nem mesmo o “quachar” dos sapos e das rãs, nem tão pouco o grunhir dos javalis, parecia que todos os animais tinham desaparecido. Depois de caminharem cinco minutos que mais pareciam meia hora encontraram uma gruta para eles dormirem. Dentro dessa gruta estavam todos os animais da floresta. As pessoas perguntaram porque é que eles estavam na gruta e não na casa deles. E os animais responderam que eles não podiam viver na casa deles porque esta estava muito poluída. Eles compreenderam. Depois de muita conversa lá conseguiram adormecer.
No dia seguinte de madrugada o Francisco e António já levantados cheios de genica para mais uma aventura começaram a gritar e a dizer aos ouvidos dos animais e das pessoas alvorada toda a gente acordou, mas estava cheia de sono e reclamava com eles porque ainda era muito cedo para acordar, eram seis e meia da manhã. Com muito esforço só às um quarto para as sete é que se levantaram. Já preparados, em primeiro lugar foram à procura de comida que na floresta era fruta, mas os animais disseram que não havia nada para comer porque as árvores estavam mortas. Depois de os animais dizerem aquilo o Francisco, o António e o resto das pessoas ainda queriam mais apanhar o monstro porque era por causa dele que eles não tinham comida.
Eles começaram a caminhada as nove da manhã. Passadas mais ou menos duas horas passaram por um campo que se não estivesse poluído era lindo porque tinha flores de várias espécies como por exemplo: lírios, rosas, margaridas, malmequeres, etc.
Os rapazes estavam com curiosidade de saber o que o monstro comia, e então pensaram em ir perguntar aos animais que já lá viviam há muito tempo. Quando chegaram à gruta perguntaram aos animais o que é que o monstro comia e eles disseram que ele comia tudo que estava no lixo e seleccionava os plásticos e quando ele comia alguma coisa que lhe picava na boca como por exemplo o vidro ele começava a gritar muito alto que até fazia poluição sonora. Quando eles descobriram o que ele comia perceberam logo como é que ele poluía, e também chegaram a conclusão que ele podia parar de poluir, a ensinar-lhe a não comer lixo. Quando continuaram a caminhada encontraram uma gruta que não era a mesma onde eles tinham dormido portanto decidiram entrar. Quando lá entraram viram o monstro da poluição ele começou a fazer muitas perguntas e eles explicaram-lhe que ele podia não comer lixo ele disse que não conseguia mas todos eles diziam que ele era capaz. O monstro perguntou porque é que ele não podia comer lixo e todos eles disseram que ele ao comer lixo poluía o planeta e ele disse não tinha dado conta e ainda pediu desculpa.
Passadas semanas eles conseguiram que o monstro não comesse lixo. Sem poluição os animais já podiam viver nas suas casas e o monstro e os animais também podiam comer legumes e fruta.
Quando os dois rapazes e o resto do grupo chegaram a aldeia o rei estava muito preocupado com eles. Os rapazes explicaram a história toda ao rei e ele decidiu dar-lhes uma recompensa que era um saco de ouro.
Finalmente o avô terminou a história e os rapazes voltaram à realidade e curiosos perguntaram ao avô se o monstro na realidade tinha existido, o avô riu-se e respondeu que era possível.
FIM.
Luísa Diniz, Maio de 2010
