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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O Monstro da Poluição

Era uma vez uma família que era constituída por cinco membros que eram os pais e os três filhos. Os filhos eram uma menina e dois meninos chamados Rita, Francisco e António. O Francisco e o António tinham onze anos e a Rita tinha catorze anos. Os pais chamavam-se Joana e Duarte. O pai tinha quarenta e dois anos e a mãe tinha quarenta e seis.
   Nesse dia António fazia doze anos. E por ser um dia especial os avós foram lá a casa almoçar. O almoço era sopa de legumes e empadão de carne para beber os adultos tinham vinho branco e as crianças Ice Tea e Coca-Cola.
   Depois de almoço a Rita, os pais e a avó foram ao centro comercial comprar roupa nova para Rita. O António e o Francisco ficaram em casa com o avô. Como sempre o avô ficava em casa a contar histórias e lendas aos netos que era o que ele mais gostava.
    A história que o avô estava a contar falava sobre um planeta completamente diferente do nosso isto é não estava poluído como o nosso. Naquele planeta as pessoas preocupavam-se com o ambiente. Ao fim de meia hora de história eles imaginaram-se dentro da história.
   Aquele planeta tinha um monstro chamado Monstro da poluição. Na história o avô dizia que o planeta não tinha poluição mas por vezes aparecia o monstro da poluição e o planeta ficava todo poluído. O rei do planeta pediu ao Francisco e ao António para o ajudarem a salvar o planeta.
    E foi então que o rei lhes deu uma estadia no seu palácio. Eles até se sentiram lisonjeados por estarem a passar uns tempos no palácio do rei. No dia seguinte eles entraram em acção!
     As pessoas que faziam parte do plano reuniram-se na praça e começaram a preparar-se, tinham muitos esquemas e planos, decidiram votar en o pleno que ganhou foi o do Francisco. Que era as pessoas dividiam-se em três grupos e cada grupo ia para seu lado à procura do covil do monstro da poluição.
      Passaram por florestas, campos, jardins tudo poluído graças ao monstro. Quase de noite decidiram acampar junto a uma ribeira. Não foi fácil encontrar material para fazerem uma cabana, perderam muito tempo a procurar paus, folhas de várias árvores. Já era muito tarde e decidiriam ir á procura de uma gruta perto dali. Ninguém estava preparado para ficar na floresta durante a noite, mas por sorte estava lua cheia e por isso continuaram a sua caminhada pela floresta a dentro mas sempre com um silêncio assustador, não se ouvia nenhum som, nem mesmo o “quachar” dos sapos e das rãs, nem tão pouco o grunhir dos javalis, parecia que todos os animais tinham desaparecido. Depois de caminharem cinco minutos que mais pareciam meia hora encontraram uma gruta para eles dormirem. Dentro dessa gruta estavam todos os animais da floresta. As pessoas perguntaram porque é que eles estavam na gruta e não na casa deles. E os animais responderam que eles não podiam viver na casa deles porque esta estava muito poluída. Eles compreenderam. Depois de muita conversa lá conseguiram adormecer.
     No dia seguinte de madrugada o Francisco e António já levantados cheios de genica para mais uma aventura começaram a gritar e a dizer aos ouvidos dos animais e das pessoas alvorada toda a gente acordou, mas estava cheia de sono e reclamava com eles porque ainda era muito cedo para acordar, eram seis e meia da manhã. Com muito esforço só às um quarto para as sete é que se levantaram. Já preparados, em primeiro lugar foram à procura de comida que na floresta era fruta, mas os animais disseram que não havia nada para comer porque as árvores estavam mortas. Depois de os animais dizerem aquilo o Francisco, o António e o resto das pessoas ainda queriam mais apanhar o monstro porque era por causa dele que eles não tinham comida.
     Eles começaram a caminhada as nove da manhã. Passadas mais ou menos duas horas passaram por um campo que se não estivesse poluído era lindo porque tinha flores de várias espécies como por exemplo: lírios, rosas, margaridas, malmequeres, etc.
     Os rapazes estavam com curiosidade de saber o que o monstro comia, e então pensaram em ir perguntar aos animais que já lá viviam há muito tempo. Quando chegaram à gruta perguntaram aos animais o que é que o monstro comia e eles disseram que ele comia tudo que estava no lixo e seleccionava os plásticos e quando ele comia alguma coisa que lhe picava na boca como por exemplo o vidro ele começava a gritar muito alto que até fazia poluição sonora. Quando eles descobriram o que ele comia perceberam logo como é que ele poluía, e também chegaram a conclusão que ele podia parar de poluir, a ensinar-lhe a não comer lixo. Quando continuaram a caminhada encontraram uma gruta que não era a mesma onde eles tinham dormido portanto decidiram entrar. Quando lá entraram viram o monstro da poluição ele começou a fazer muitas perguntas e eles explicaram-lhe que ele podia não comer lixo ele disse que não conseguia mas todos eles diziam que ele era capaz. O monstro perguntou porque é que ele não podia comer lixo e todos eles disseram que ele ao comer lixo poluía o planeta e ele disse não tinha dado conta e ainda pediu desculpa.
    Passadas semanas eles conseguiram que o monstro não comesse lixo. Sem poluição os animais já podiam viver nas suas casas e o monstro e os animais também podiam comer legumes e fruta.
     Quando os dois rapazes e o resto do grupo chegaram a aldeia o rei estava muito preocupado com eles. Os rapazes explicaram a história toda ao rei e ele decidiu dar-lhes uma recompensa que era um saco de ouro.
     Finalmente o avô terminou a história e os rapazes voltaram à realidade e curiosos perguntaram ao avô se o monstro na realidade tinha existido, o avô riu-se e respondeu que era possível.

FIM.
Luísa Diniz, Maio de 2010

Dois mundos completamente diferentes


Havia, num mundo imaginário, uma cidade muito verde e colorida. Nela, as árvores tinham grandes ramos cheios de folhas, muitos jardins com flores de lindas cores, as casas e os prédios estavam limpos, o ar era leve e todos se sentiam bem, eram saudáveis e felizes. Era
uma cidade com muita alegria e convívio.
Nela vivia uma menina chamada Laura, de olhos azuis, cabelo ondulado castanho muito claro, que tinha 10 anos. Era muito alegre e curiosa. Gostava sempre de aprender e descobrir coisas novas. Por isso queria muito experimentar e ver como era o mundo real de que ouvia falar:
- Deve ser muito mais divertido e animado! – pensava.
Mas, dele, nem tudo ela sabia. Esse mundo tinha muita poluição, era muito escuro e feio, só alguns lugares respiravam um oxigénio saudável. Nele, o homem poluía muito o ambiente.
A pequena Laura não imaginava que fosse assim! Toda a gente lhe dizia que aquele lugar era horrendo para lá se viver, mas ela insistia em querer experimentar um bocadinho de tempo nele.
Um dia, apareceu na sua cidade, cidade de cor e luz, um rapaz chamado Gonçalo, vindo do mundo real. Tinha o cabelo loiro, os olhos também eram azuis, com um aspecto calmo, mas não era um rapaz divertido nem de muita brincadeira. Teve curiosidade e foi logo falar com ele.
- Olá, chamo-me Laura? – cumprimentando-o com um sorriso aberto.
- Olá! Sou o Gonçalo e estou ansioso por conhecer este teu mundo do qual tanto ouvi falar!
A Laura ficou admirada e disse-lhe:
- Eu acho que este mundo não é tão divertido como pensas!
- Porquê? Não gostas de viver aqui? – perguntou o rapaz.
- Sim, mas gostaria de conhecer outros lugares. Penso, que, de onde tu vieste, ele deve ser muito mais alegre, cheio de coisas divertidas – respondeu a Laura.
- Não, não é assim como tu o imaginas; é sombrio e triste. Lá, as casas não têm cor e não há animação nenhuma. Foi, por isso, que vim com os meus pais viver para cá. Já não aguentávamos mais a poluição, a atmosfera pesada que se respirava.
A Laura não acreditou no que o Gonçalo lhe dizia, e pediu-lhe:
- Mas, será que me podes mostrar esse mundo? Queria ir lá, vê-lo com os meus olhos e senti-lo.
- Não sei bem, é muito longe daqui.
Ela ficou triste, mas pensava desistir do desejo.
No dia seguinte, voltou a encontrá-lo e insistiu com ele, até que o convenceu.
Ficou tão feliz que adiantou logo:
- Então vamos, estou tão ansiosa!
Foram de comboio. A Laura estava nervosa e com pressa de chegar a esse mundo.
Quando lá chegaram, surpreendida pelo que via à sua volta, perguntou-lhe:
- Que sitio é este, tão sujo, tão feio e pobre? Que atmosfera tão pesada que mal se pode respirar?
- É o mundo real, aquele que tu querias conhecer - respondeu-lhe o Gonçalo com uma gargalhada.
A Laura ficou tão assustada e decepcionada com o que via, que só queria voltar para trás, ir para a sua cidade, que, afinal, era um paraíso. Aquele lugar tinha, jornais, papéis, latas e muito lixo. Era muito sombrio e sem cor.
- Que triste, que ambiente tão infeliz! – disse  ela.
Deu razão ao Gonçalo. Aquele mundo tinha de ser mudado rapidamente para o bem de todos os que lá viviam.
Então, decidiu, com a ajuda dele, chamar a atenção das pessoas para que não deitassem o lixo para o chão, mas sim nos recipientes próprios. Mas não era só o lixo que poluía, eram também as nuvens de fumo que vinham dos carros, das chaminés dos prédios e das fábricas. Também quase não havia jardins nem verdura para oxigenar o ambiente.
- Vês a poluição? Isto aqui não é saudável! – disse-lhe ele.
A Laura, como era uma rapariga corajosa e persistente nas suas boas ideias, quis continuar a luta pela limpeza do meio ambiente, e então decidiu fazer um pequeno livro, ilustrado com desenhos feitos por ela, cujo título era “ Como podemos ajudar o nosso mundo pelo ambiente”, para ensinar às pessoas daquele lugar as regras de protecção do seu ambiente.
E resultou! Dali em diante toda a gente se empenhou em plantar árvores e plantas, criar espaços verdes, recolher o lixo e evitar desperdícios de água e energia por uma vida saudável.
Aquele mundo ficou com imensas árvores, sem lixo no chão e sem desperdício de água e de energia.
O mundo real já não era um pesadelo, era lindo e tinha um ambiente muito saudável.
Agora sim! Ali, já se podia viver!

Isabel  Boléo, Maio de 2010

A AVÓ RADICAL

Era uma vez uma senhora muito velhinha, de estatura mediana e elegante. Cabelo pelos ombros liso com trancinhas. A cara era enrugada e sardenta com lábios finos pintados de bourdeaux e olhos brilhantes e azuis. Chamava-se Carminho e vestia todos os dias uma roupa muito confortável, como por exemplo, calças de ganga, t-shirts e uns ténis.
Esta senhora era uma avó muito especial porque aventurava-se muito. Andava de skate, descia montanhas de bicicleta, dava mortais e fliques no quintal. Mas isto tudo com segurança: cotoveleiras, capacete, joalheiras e um cinto com cordas para os mortais e os fliques.
Todos lhe perguntavam como é que ela tinha aquela força toda e flexibilidade. Ela respondia sempre que era porque comia muitos legumes e fruta. Mas ela tinha um segredo, tal como o Popeye comia espinafres para ficar forte, ela comia couves – de – Bruxelas para ter imensa força e  flexibilidade. 
 O seu filho, Ricardo, não achava piada a estas ideias da mãe, pois um dia podia
magoar-se a sério.
Ricardo tinha duas gémeas, uma delas chamava-se Carolina e a outra chamava-se Sofia. Ambas adoravam a avó, aliás elas fascinavam-se com as suas aventuras. Sonhavam um dia poder fazer estas actividades, mas o seu pai não as deixava, pois dizia que era muito perigoso.
A avó Carminho andava no Ginásio Clube Português, e quase todos os fim-de-semana tinha um campeonato de ginástica acrobática. Houve uma vez que aceitou o convite de participar numa prova distrital, ficando em segundo lugar e passou para as provas nacionais. Estava tão contente, achava que nem podia acreditar. Quando não tinha treinos aos fim-de-semana, ia andar de skate pela cidade. Descia escadas, andava por cima dos bancos, dos corrimãos, etc.
Ao apurar-se nos nacionais, teve um grande desafio, ir representar Portugal à Suécia. Começou, então, a preparava-se para a seu próximo campeonato. Encontrava-se cada vez mais próximo. Sabia de cor e salteado o seu esquema e a ansiedade crescia na cabeça. E de repente pensava alto:
- Tenho de fazer as malas, mas não sei o que lá hei-de pôr? Oh! Meu Deus?! Não me posso esquecer das couves-de-Bruxelas.
Na lista dizia para levar muda de roupa para todos os dias, roupa interior, maillot, fato de treino, gel, estojo higiénico, chinelos, toalha de banho …
Já tinha feito as malas e no dia seguinte era a partida do avião. As netas estavam cheias de pena por não poderem ir ver a avó, mas ficava muito caro bilhetes para todos. Acabou por ir só o pai, que embora preocupado com as loucuras da mãe, estava muito orgulhoso.
Era a altura das despedidas, no aeroporto estavam as gémeas muito infelizes por não poderem ir ver a avó.
- Não fiquem tristes. Eu acho que vai aparecer na televisão por cabo. São só três dias depois eu volto. Vá vamos, não desanimem - consolou a avó.
E lá foi o avião até à Suécia, com duração de 5 horas, como não sabia coser, como as avós normais, ia a ler a viagem inteira. Acabou um livro e ainda deu  tempo para dormir um bocado.
    - Uf! Aleluia já cheguei. Estava a ver que não! Finalmente agora já posso ir ver como são os nossos quartos, instalar-me e jogar snooker com as minhas jovens amigas do clube. – Suspirou a avó de alívio.
Trocou de roupa e preparou-se e foi para entrada à espera das amigas. Lóló, a volante com apenas 10 anos, e Pitucha, a outra base com 15 anos, com quem iria concorrer num trio. Realmente demoraram um bocado, e ela estava ali à espera das outras todas, até que chegaram.
Encontraram-se todas na sala de jogos para uma partida de snooker. Na sala, pegaram todas no taco de snooker. Iniciaram o jogo, a avózinha teve logo um ponto com a primeira jogada. Um pouco mais tarde a Pitucha marcou outros e logo a seguir marcou a Lóló.
Fartas de jogar, de repente a Lóló lamentava-se:
- Estou farta de jogar. Vamos tomar banhos e jantar porque as treinadoras devem estar à nossa espera.
A maioria delas concordou, o jantar já estava pronto e as treinadoras à espera na mesa. Quando se sentaram ouviram ralhete dos grandes:
- Quem é que vos mandou chegarem tão tarde à mesa, a comida já deve estar fria? – Ralhou a treinadora.
- Nós estávamos a jogar snooker e depois tentámo-nos despachar a tomar banho – exclamou a Pitucha.
- Vamos jantar antes que a sopa arrefeça. – continua a treinadora.
    Logo a seguir foram todas para a cama.
No dia seguinte, era o dia do campeonato, acordaram muito cedo para estar no pavilhão desportivo de Gothenborg.
Logo pela manhã, a avó Carminho tinha apanhado um grande susto. Tinha-se esquecido as suas couves-de-Bruxelas. Correu os supermercados e não encontrava as suas couves mágicas. Meu Deus! Como iria conseguir fazer o duplo mortal. Finalmente, lá as encontrou numa feirinha. Ficou tão contente que nem sabia quanto.
A avózinha e as amigas eram na 4ª passagem. Lá chegou a altura da passagem. Agora já não estava tão nervosa pois tinha comido um prato cheio das suas couvinhas.
Começa, então, o esquema dela. Com perfeição fizeram as figuras e a dança. Quando acabam o esquema ouvem uma enorme salva de palmas do público. E do filho que estava muito orgulhoso.
- Correu-nos tão bem que nem sei! – suspirou ela.
- Espero que elas nos tenham visto na televisão, - pensou a avó para dentro, triste por elas não estarem a ver.
Na altura de entregar os prémios o júri anunciava:
- E em primeiro lugar ficou Pitucha, Lóló e Carminho, do Ginásio Clube Português, de Portugal.
Elas ficaram todas contentes e subiram ao pódio para receber as medalhas.
Depois do campeonato voltaram para o hotel, vestiram-se e foram a um restaurante festejar a vitória. Comeram muito bem. A avózinha encheu-se de legumes. Chegaram ao hotel tarde, preparam as malas e a roupa do dia seguinte. Logo a seguir foram para a cama porque no dia seguinte tinham de apanhar o avião bem cedo.
Acordam, vestem-se e tomam o pequeno-almoço, enquanto as treinadoras vão pagar o hotel. Partem para o aeroporto, com o filho Ricardo que entretanto foi ter com elas.
- Mais uma vez esta chatice, ora bolas! Vou ter de esperar 5 horas para chegar a Lisboa, vou ter de fazer uma sesta na viagem - lamenta-se a Carminho.
Passado 5 horas chegam ao aeroporto de Lisboa. Já lá estavam as netas à espera da avó e do pai, com a mãe.
- Avó finalmente chegaste, nós vimos-te na televisão, estavas espantosa, nem podíamos acreditar que eras tu – cumprimentavam as gémeas.
- Bom, minhas lindas agora vamos para casa que o pior já passou! – diz a avó.
Quando chegam a casa, a avó larga as malas. A avó tinha um jardim muito grande e as netas pediram à avó para fazer o seu esquema porque elas não tinham visto de perto.
A Carminho pediu então de propósito para a Lóló e a Pitucha virem lá casa dela, só para as netas verem o esquema. As suas amigas dizem que não há qualquer problema. Fazem o esquema e no fim as netas batem palmas. Até que veio à cabeça das gémeas imitar o esquema da avó.
- Minhas netinhas não façam isso que se vão magoar, vocês não tem experiência! – avisa a avó.
- Ó avó, nós nunca nos magoamos – continuam as netas.
Os adultos foram para dentro e elas desobedeceram. Começaram a fazer o esquema e depois ao fazerem os mortais, elas partiram um braço.
Acabaram por ir parar ao hospital, isto tudo porque não tinham obedecido à sua avó.
A avó foi com elas para o hospital e no fim da operação disse-lhes:
- Desta vez tiveram sorte, só partiram um braço, mas podia ter acontecido muito pior. Podiam ter torcido o pescoço terem ficado paralíticas, espero que vos sirva da lição!
- Sim, avó, prometemos que nunca  mais vamos fazer isto- respondem as netas.
    E assim a avó continuou a ensinar às netas a fazer exercício físico, mas com prudência e a darem importância aos vegetais e à fruta para o bem estar do corpo. Tentou ainda por muitos anos convencê-las a gostarem de couves-de-Bruxelas. Para virem a ser umas velhinhas radicais!!!

 Matilde Cordeiro, Maio de 2010


O cavaleiro e a jóia misteriosa

       Era uma vez no tempo dos castelos, um grande cavaleiro valente e forte.
   Um dia, o rei chamou-o e disse:
    - Quero que me tragas a jóia misteriosa.
    - Jóia misteriosa?-perguntou o cavaleiro.
    -Sim, jóia misterosa, porque ela desaparece quando a vês.-disse-lhe o rei.
    - Sim, meu Senhor.-disse o cavaleiro.
    E partiu, à aventura, em busca da jóia misteriosa.
    Passado alguns dias, o cavaleiro chegou a uma praia, e viu um tubarão. Espantado, perguntou-lhe:
    - Quem és tu?-perguntou o cavaleiro.
    - Sou o tubarão Alexandre, e tu?-Perguntou o tubarão Alexadre.
    - Sou um cavaleiro em busca da jóia misteriosa.-disse o cavaleiro.
    - Jóia misteriosa? Então estás muito longe!-disse o tubarão Alexandre.
    - Porquê?-perguntou o cavaleiro.
    - Porque tens de passar a Aldeia dos Duendes e a Floresta das Jóias.-disse o tubarão Alexandre.
    - Que longe!-disse o cavaleiro.
    - Se quiseres levo-te à Aldeia dos Duendes, mas tens de responder a uma adivinha.-disse o tubarão Alexandre.
    - Qual?-perguntou o cavaleiro.
    - O que são seis irmãos, que todos vão à feira e só um é que não?-perguntouo tubarão Alexandre.
    - Fácil, são os dias de trabalho.-respondeu o cavaleiro.
    - Acertaste! Vamos.-disse o tubarão Alexandre.
    O cavaleiro rapidamente chegou à Aldeia dos Duendes com a ajuda do tubarão Alexandre.
     E entrou na Aldeia dos Duendes.
     Mas ao tentar sair, descobrio que o chefe da aldeia era um mágico. O cavaleiro decidiu ir falar com o mágico. Quando chegou ao castelo, o mágico disse muito alto:
     - Silêncio!-gritou o mágico.
     -Só quero que me leves rápido à Floresta das Joías!-ordenou o cavaleiro.
     - Então responde a três perguntas.-pediu o mágico.
     - Diz.-disse o cavaleiro.
     - Quantas torre tem a aldeia?-perguntou o mágico..
     - Cinco torres, para fazer uma estrela.-disse o cavaleiro.
     - Quantos póneis tem a aldeia?-perguntou o mágico.
     - Um, porque transformaste os outros em duendes.-disse o cavaleiro.
     - Quem é o segundo chefe?-perguntou o mágico.
     - É uma bruxa.-disse o cavaleiro.
     - Boa! Acertaste em tudo, tenho que te dizer onde fica a Floresta das Jóias.-disse o mágico.
    Quando o cavaleiro chegou à Floresta das Jóias e encontrou a jóia, apareceu uma fada pedindo-lhe a senha.
    O cavaleiro ao vê-la, bem-educada, disse:
    - Por favor!-implorou o cavaleiro.
    Depois de pensar umbocado, a fada deixou-o entrar.
    Muito contente o cavaleiro entrou e viu a jóia.
    Ao tentar apanhá-la, a jóia desapareceu, mas reparou que à sua frente estava um ogre gigante e, a jóia estava com ele.
    O cavaleiro valente para ficar com a jóia, teve que lutar com o ogre gigante.
    O cavaleiro ganhou.
    E apareceu uma fada que muito triste disse:
    - Não podes levar a jóia até livrares do feitiço. Para a jóia não desaparecer, tens que dizer a senha.-disse a fada.
    O cavaleiro pensativo, disse alto:
    - Jóia misteriosa!-disse o cavaleiro.
    - Acertaste, boa! O feitiço desapareceu.-disse a fada.
    O cavaleiro, aos pulos de alegria, pegou na jóia e saiu da Floresta das Jóias, correndo para a entregar ao rei.
    O rei, como recompensa, deu-lhe a mão da sua filha para casar.
    Assim, viveram felizes para sempre.

Paulo Fidalgo, Maio de 2010



A lenda desaparecida



   Lenda:
Era uma vez uma lenda desaparecida de um
pokemon lendário chamado Regigigas.

Se perturbarmos a harmonia dos três elementos: gelo, metal e rocha os pokemons lutarão e onde combaterem na terra, a terra tornar-se-á em cinzas mas se encontrarmos a chave, o Regigigas surgirá para acabar com a destruição do mundo e o mundo voltará ao normal e a paz reinará.
   
Era uma vez sete amigos que queriam ter uma aventura mas não sabiam como. Esses meninos chamavam-se: Gonçalo, Clara, Pedro, Marta, Cassandra, Ana Rita e Rita.
            Depois do almoço numa 5ª-feira, eles desceram até ao piso – 2,da escola. Nesse dia, estes amigos não sabiam o que ia acontecer. Viram uma porta que nunca tinham visto antes, parecia que a porta tinha aparecido por magia. Quando tentaram abrir a porta ela abriu-se sozinha e sugou-os para dentro.
            Os sete amigos caíram num poço que parecia não ter fundo mas de repente, viram uma luz ao fundo.
Quando estavam perto da luz eles caíram no chão.
-          Estão todos bem? – Perguntou a Marta.
-          Sim. Eles responderam.
-           Aonde estamos? – Perguntou o Gonçalo.
-          Não sabemos! – Retorquiram os sete amigos.
Então a Clara disse:
-          Olha o que eu encontrei! – Exclamou ela.
-          O que é isso? – perguntou a Ana Rita.
-          Eu acho que é um texto antigo. O que será? - Indagou a Rita.
-          Eu acho que o que está escrito é uma profecia ou algo do género.
Afirmou o Gonçalo. Mas a letra é muito pequena.
-          Eu tenho uma lupa aqui no bolso, eu vou ler! – Informou o Pedro.
-          Se perturbarmos a harmonia dos três elementos: gelo, metal e rocha os pókemons lutarão e onde combaterem na terra, a terra tornar-se-á em cinzas mas se encontramos a chave, o Regigigas surgirá para acabar com a destruição do mundo e o mundo voltará ao normal e a paz reinará.

Entretanto, os sete amigos não sabiam que havia um homem malvado – o Nicolau - que queria capturar o Regigigas e para isso precisava de capturar outros pokemons primeiro: o Rigi Steel, o Regi Ice e o Regi Rock. Assim apanharia o Regigigas- Assim faria cheque ao Regigigas.
O Nicolau primeiro começou por capturar o Regi Rock e por isso, começou a inundar a sua gruta com a sua nave e assim, o Regi Rock começou a lutar, mas não conseguiu lutar porque ficou mole e o Nicolau capturou-o com uma pokebola.
A seguir o Nicolau foi ter com o Regi Ice e atirou bolas de fogo da sua nave e o Regi Ice começou a lutar mas não conseguiu porque começou a derreter e então, o Nicolau lançou uma pokebola e capturou-o.
                        Entretanto os sete amigos estavam ao pé da gruta do Regi Ice e também foram capturados.
O Nicolau apercebeu-se que tinha capturado algo mais sem ser o Regi Ice e foi ver o que era.
-Olha, uns fedelhos aqui na minha nave! Liberta-os. -Disse o Nicolau – Em breve os lançarei para fora.
-Quem és tu? Perguntou o Pedro. 
-Eu sou um coleccionador de pokemons. – Disse o Nicolau.
Entretanto o Nicolau voltou para os comandos da nave. Mas os sete amigos tinham visto o Regi Ice e o Regi Rock presos na nave e disseram:
-Temos de salvar o Regi Rock e o Ice. Os sete amigos separaram-se e uns tentaram abrir a pókebola do Regi Ice e os outros a do Regi Rock.
Os que tentaram abrir a pokebola do Regi Rock viram uma mangueira e puseram-na a deitar água e a pókebola abriu-se e o Regi Rock saiu coberto de lama, mas logo pôs-se em forma e saltou pela janela da nave.
  Os amigos que tentaram abrir a pokebola do Regi Ice viram uma conduta de ar quente e puseram-na à frente da pokebola e ela abriu-se e saiu o Regi Ice todo derretido mas também ficou em forma num instante e também saltou pela janela.

 -A nossa tarefa já está pronta! – Exclamou a Cassandra.
  Enquanto dirigia  a nave para a gruta do Regi Steel, o Nicolau apercebeu-se que o Regi Rock e o Regi Ice andavam a lutar 
fora da nave.
            Os ataques que fez para capturar o Regi Steel não serviram de nada porque ele era muito rápido e muito forte. Entretanto os três Pokemons concentraram os seus ataques na nave e esta, começou a cair porque começou a perder altitude, os sete amigos foram projectados para fora e caíram na neve fofa , de outro planeta.
            -Estão todos bem? – Perguntou o Gonçalo.
            -Sim. – Eles responderam.
            -Lembram-se do papel onde estava escrita a lenda?
-          Sim ! ! ! Responderam todos.
-          Mas qual será a chave? – Insistiu o Gonçalo.
            - Eu acho que sei qual é ! – Somos nós. – Exclamou o Pedro.        
-          E porque é que somos nós? – Perguntou a Rita.
-          Porque aquela porta não existia até nós irmos ao piso –2.
Lembram-se. Disse o Pedro.
-          Isso é verdade. – Reconheceu a Marta.
-          Agora juntemos as mãos. Disse a Cassandra.
-          Está bem. Todos responderam.
Assim os sete amigos deram as mãos e concentraram-se para
 passar toda a energia para o Regigigas.
E foi assim que o Regigigas surgiu do meio da terra e começou a
atacar os outros Pokemons – os Regis para que parassem de lutar e voltassem ao normal.
Entretanto, o Nicolau não desistiu de o apanhar e lançou uma pokebola super poderosa mas não o capturou mas, ele caiu no buraco de onde tinha surgido, sentindo-se muito fraco. Vendo-o aflito, os sete amigos continuaram a dar força e o Regigigas surgiu de novo e lançou um ataque que adormeceu os Regis e pô-los nas suas grutas.
Então, o mundo voltou ao normal e os sete amigos encontraram-se adormecidos no chão.
Quando os sete amigos acordaram sentiram-se um pouco cansados
De tantas aventuras mas ouviram o toque e tiveram de ir a correr
para a aula de música. Estavam cansados mas felizes por terem ajudado O Regigigas a pôr a paz no mundo.

Tudo isto foi um sonho ou aconteceu de verdade ?  Tentem descobrir ...

Gonçalo Dias, Maio de 2010

O Mistério do Livro

1º Capitulo
Era uma vez um reino sumptuoso e belo. Nesse reino havia um palácio, onde vivia a família real. O Rei Raimundo II, a bonita rainha Beatriz e a pequena princesa Margarida.
Margarida tinha 8 anos, um cabelo como o sol lá em cima, a cara sardenta e olhitos como o belo mar azul. Todos os dias divertia-se a saber o que estava por de trás de cada porta do palácio enorme em que vivia, pois não tinha amigos com quem brincar.
Certo dia, nas suas descobertas, encontrou uma porta ainda não aberta pelas suas brancas mãos. Mal entrou, viu variados tesouros, entre eles estava numa mesinha um grande livro que despertou a sua atenção.
Mal o abriu: seeeplaaache… Margarida caiu para dentro do livro.
Foi ter a uma floresta cheia de gnomos, pássaros e animais…

Á hora do almoço… no palácio…
- Querido, sabes onde é que está a Margarida? Hesitou a rainha.
- E porque raio eu haveria de saber? Deixa-me comer em paz! Refilou.
- Porque és pai dela, mas não te preocupes, eu vou procura-la.

Mais tarde…
-Valha-me Deus! Raimoudoooo…!
- O que foi agora?
-Olha a porta e olha o livro!
- Sim a porta está aberta e o livro tambem. Oh não me digas que ela caiu lá dentro, nunca mais voltará. Mas a culpa é nossa porque não podíamos deixar este maldito livro no palácio, pois como sabemos que a nossa filha é tão curiosa, mais cedo ou mais tarde ela iria descobri-lo.
-Mas o pior de tudo é que não podemos ir ter com ela! Só uma pessoa lá pode entrar!


Na floresta…
Onde estou, está ai alguém? Perguntava a princesa.
-Olha, Tom uma humana pensava que não existiam! Exclamava o gnomo Jassh.
- Vamos falar com ela parece desorientada. Respondeu-lhe.
-Estás parvo ou quê, ainda nos mata!
-Tem ar que não mata ninguém.
-Está bem, tu dizes olá e depois eu fugo!
- Comigo não te escapas! Respondeu-lhe, agarrando-o.
-Olá, eu sou o Tomer, mas tratam-me por Tom, e este feio que está ao meu lado é o Jassh. E tu quem és?
- Eu sou a princesa Margarida, caí para um livro situado no meu palácio e vim aqui parar. Olhem amigos, há aqui mais alguém para além de vocês?
- Sim, existem muitos pássaros, animais e mais gnomos.

No palácio…
-Umm, umm, uumm, uma. Chorava a rainha.
-Não chores mais Isabel, iremos encontra-la.
-Tu sabes bem que isso não irá acontecer. A minha filhinha, queridinha, um, ummum.
- Tenho uma ideia!
- Que eu saiba as tuas ideias acabam sempre mal, pelo menos nos últimos 30 anos!
- Mas esta não vai acabar como as outras, prometo.
- E, qual é?
-Abanamos o livro e depois ela cai dele e volta.
-Não sei. Não?
- Se não resultar bates-me muito, mas mesmo muito!
- Olha que vontade, não me falta. Vá, vamos abanar o livro.

Na sala onde se encontrava o livro…
-Alou, Raimundo!
-Hã, sim, o quê?
- Estavas a dormir em pé ou quê? Ajuda-me a abanar o livro, é pesadíssimo!
-Quando eu disser 3, querida.
- 1,2,3, força!
Depois de muito abanarem e de nenhum sinal de Margarida, a rainha grita:
-Acordos, são acordos! Anda cá Raimundo, vais apanhar das boas. Correndo atrás dele com um pau grosso.
- Ai, minha mãe! Acudam-me!

Na floresta…
- E onde é que vais passar a noite? Pergunta-lhe Tom.
-Não sei, se calhar…
- Se calhar o quê? Vens viver connosco e acabou-se. Aconselhou Jassh.
- Então é melhor irmos, já está a escurecer. Propôs Tom.
-Onde está a vossa carroça? Perguntou a princesa.
-O que é isso? Questionaram em coro.
-Uma carroça é uma espécie de caixa grande com rodas, puxada a cavalos, que serve para nos deslocarmos, não conhecem? Esclareceu Margarida.
- Não e coitados dos cavalos! Argumentou Tom.
- E nós os gnomos deslocamo-nos através de teletransporte. Finalizou o Jassh.
- Dá-nos as tuas mãos, vamos para casa! Vvooooooooooo…
Já em casa dos gnomos, a princesa exclama:
- A vossa casa é linda, vou adorar cá estar!
- Aposto que os meus pais ainda não deram pela minha falta, são tão distraídos que não me ligam nada. Balbuciava ela olhando as estrelas pela janela.
- Margarida já podes vir deitar-te, se não te importares ficas no mesmo quarto que nós.
- Não, não me importo, estou com tanto sono que podia dormir dias, até manhã.

Ao mesmo tempo… no palácio…
-Raimundo, onde será que ela vai dormir? Interrogava a rainha.
-Mas o rei já ressonava… -Valha-me Deus! Dizia ela.
2º Capitulo
No dia seguinte ao ouvirem a sua música matinal, acordaram, vestiram os seus belos trajes reais, o rei pôs as suas muletas, e foram tomar o pequeno-almoço.
Bolos, doces pão, vinho e água enchiam a mesa, mas não tinham muita fome, pelo acontecido á princesa.
A Certa altura a rainha diz alto:
-Salomé, chame cá o arauto que lhe quero dizer uma coisa.
- Com certa vossa senhoria, assim o farei. Disse a aia.
-O que lhe queres dizer? Declarou o rei todo ciumento.
- Logo ficarás a saber…
-Sim, majestade, chamou-me? Disse surpreendido o arauto.
- Sim chegue aqui! Pediu a rainha.
Depois segredou-lhe ao ouvido
-A nossa princesa caiu dentro grande livro da sala sagrada e o rei dá metade do reino a quem descobrir como fazer com que ela volte, sã e salva. Anuncie isto e peça para que passem a palavra.
-Desculpe alteza, o povo sabe de que livro se trata? Hesitou o arauto.
-Eu mostrei-lhes e contei-lhes o que acontecia se o abrissem, e onde se situava agora vá!
-Assim o farei vossa majestade.
-Oiçam todos! Oiçam todos e passem a palavra!
-A nossa princesa caiu dentro do livro da que está na sala sagrada e o rei dá metade do reino a que descobrir como traze-la de volta. Sã e salva!
Dai adiante, vários eram os que se encontravam á porta do palácio. Uns vinham da China outros da América, da Europa, da África, de todos os sítios que se possam imaginar e outros que não!
Mas nenhum era suficientemente esperto para resolver tal mistério, e por isso foram necessários dias para descobrir alguém com essa qualidade…

Na floresta…
-E que tal irmos mostrar-te os nossos amigos, depois deste delicioso lanchem que o Jassh nos preparou.
-Sim, gostava muito.
-Pois sabes Margarida, sou perito na cozinha!
-Ah, ahaah, é pena não seres perito na memória, acabas-te de queimar as panquecas!
-Oh, não o meu lanchee…! Disse, dando um salto.
- Deixa lá, tambem não tinha muita fome. Vamos! Animou ela.
-Olha lá, ela é tão querida e simpática, ontem ouvi-a a falar sozinha, sobre os pais, coitada não os vais poder ver mais. Declarava, tristemente Tom
-E eu que no inicio pensava que nos queria matar…
-Então, vamos amigos! Estão á espera de quê? Gritou ela já longe.
- De nada, vamos, corre Tom…
-E aqui estão, são estes os nossos amigos.
-Parecem muito simpáticos, olhem aqueles coelhinhos, cavalinhos…
Todos ficaram amigos da princesa, e ficaram a brincar durante horas e horas e horas!

No povo depois de todos saberem a noticia….
-Já viste António, o rei está disposto a dar metade da sua fortuna. Vamos mandar lá o nosso filho, já que é tão esperto! Dizia a padeira, ao seu marido.
-Mas que bela ideia, Gertrudes. Chama-o!
-Ó Jorge!
- Sim mãe precisa de ajuda? Perguntou o rapaz.
- Não. Olha lá, já sabes da história da princesa?
-É claro que sim, não se fala de outra coisa!
- E Já agora, não queres tentar resolver o mistério?
-Nem pensar! E não fale, mais disso.
- Não queres ir, mas sabes que nesta casa o dinheiro não nasce da noite para o dia, por isso vais!
-Como queira. Respondeu tristemente.
Antes de ele sair, ela segredou qualquer coisa aos seus 3 filhos mais novos, dando-lhes a seguir uma enorme corrente do tamanho da entrada do palácio á sala do livro, para que os seus filhos prendessem o irmão á entrada, impedindo que este fugisse.

No castelo…
-Isabel, parece que ninguém descobre o mistério do livro!
-Sê paciente que ainda faltam muitos!
-Próximo! Berrou o rei.
-Olá, rapaz. Apresenta-te.
- Muito boa tarde, Vossa Alteza. Chamo-me Jorge e tenho 8 anos.
-O que fazem os teus pais?
-A minha mãe é padeira e o meu pai lenhador. Mas eu estava já de saída! Um fim de boa tarde. Adeus!
- Não sei se vais conseguir sair daí, para muito longe, estás preso ao pilar com uma forte corrente. Não brinques comigo, lembra-te que sou o rei. Acompanha-me!
-Sim vossa alteza.
Na sala do livro…
-Ah, ah! Vou ler a História do livro. Hum! Aqui fala sobre a princesa e sobre gnomos! Olhe a cada momento que passa aparecem mais palavras. Examinou o Jorge.
O que se passava dentro do livro era escrito nele.
A certa altura o rapaz exclama:
-Tenho uma ideia, escrevemos o fim da história e assim ela volta!
-Espero bem, que as tuas ideias não sejam como as minhas! Informou o rei.
O rapaz pegou numa pena e escreveu: e a princesa voltou para casa e ao ler no livro a amizade dela com os gnomos, acrescentou: indo visitar os seus amigos sempre que quisesse, com que quisesse e eles poderam visitar a princesa sempre que quisessem…





Na floresta…
Vuuuuuuuuuuuu… - Socorro amigos, estou a ser levada! Gritou a princesa.
-Ó não Margaridaaaa…!

No palácio…
-Pai, mãe! Disse abraçando-os. Estou de volta! Oh, mas nunca mais irei ver o Tom, o Jassh e os outros…
- Estás enganada, filha, lê o fim do livro… Disse a rainha.
Ao ler, logo se alegrou:
- Boa, ainda vai ser mais divertido, posso levar quem eu quiser, e eles poderão vir cá! E a minha aventura, está aqui escrita!
- Obrigado rapaz, sem ti nunca teríamos conseguido, e vai chamar os teus pais para lhes entregar a recompensa. Animou-se o rei.
A mãe do Jorge ficou muito satisfeita com o filho, e este ficou o melhor amigo da Margarida, que agora já não precisava de se divertir sozinha.
Quanto ao rei e á rainha continuaram com as suas brigas e passaram a passar as férias no livro…

E como sempre, viveram felizes para sempre!

Maria Ribeiro, Maio de 2010