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sábado, 15 de janeiro de 2011

Um camponês Herói

Um camponês herói
António Soromenho

Era uma vez um camponês que era muito pobre e vivia com uma família pequena, numa cabana. Ele tinha trinta e quatro anos e chamava-se João. Tinha olhos azuis muito bonitos e era loiro. De vez em quando zangava-se com a mulher por razões de dinheiro e dizia algumas asneiras à frente do filho. Tinha uma família bastante pequena e várias das pessoas da família já tinham envelhecido e morrido. Não havia qualquer fonte de riqueza.
 Uma vez pediu dinheiro a um senhor rico e com esse dinheiro conseguiu comprar uma cabana.
Numa sexta-feira à noitinha, João foi a um bar e viu o euromilhões através da televisão da tasca. João lembrara-se que tinha feito o euro milhões com um dinheiro que tinha encontrado no chão, de uma rua de um bairro bastante rico. Tinha tentado apenas pela primeira vez. Passado pouco tempo já tinham a chave. João tirou o papel da parte de dentro do seu casaco encontrado no meio do lixo municipal, saiu do bar a correr numa rapidez e a gritar muito histericamente. No dia seguinte a família tinha acordado no palácio. Muita gente pedia lhe dinheiro e, como ele era simpático, gastou-o imenso a dar às pessoas.
João viu que aquela generosidade não podia continuar e decidiu ir falar com o seu tio de cinquenta e quatro anos. O tio ouviu a história atentamente e reparou que tinha uma solução. O tio tinha pensado em levar família para um país bem longe. Antes de irem, João foi a uma loja de barcos de qualidade e assim foi.
A família Oliveira tinha ido para a nova Zelândia, quando dantes viviam em Marrocos.
Iam num barco com cerca de setenta e dois metros. Era um barco muito elegante e confortável.
Mais tarde João viu que estava com pouca gasolina e decidiu parar na África do Sul. Já era de noite e parou numa bomba de gasolina de barcos que por sorte estava aberta. Na África do Sul viu um mendigo como era João dantes. Como já tinha passado por aquilo decidiu ajudá-lo. Deu-lhe uma casota muito pequena, mas boa. O mendigo em recompensa deu-lhe uma moeda australiana que era do valor de uma espada.
Mais á frente, quando já estava a passar por a Austrália, ficaram lá a dormir para poder descansar melhor. De madrugada foi comprar comida para a viagem. Quando já tinha feito as compras, viu um ladrão a assaltar uma rapariga nova. João largou os sacos e deu um murro ao ladrão. A rapariga tinha agradecido e foi-se embora a correr. Passado poucos minutos, a polícia já tinha vindo e levou-o para a prisão. Quando o ouviu falar com os polícias, viu que era da Nova Zelândia.
No dia seguinte foi embora de manhã, com a família e comprou o jornal. Quando abriu na página dezassete viu que o ladrão que lhe tinha dado um murro, tinha fugido para Nova Zelândia.
No dia seguinte já tinham chegado á Austrália e iam viver para o meio das montanhas. Todos os dias nevava cada vez mais e era muito frio. A família Oliveira não conseguia estar mais de meia hora lá fora e, por esse motivo, na rua não havia muita gente. Era sempre vazio e silencioso. Uma vez viu um ladrão mascarado a assaltar alguém. Chegou-se lá e deu-lhe um soco. O ladrão foi a correr para casa a ser perseguido por João. Como o ladrão já estava habituado a correr mais depressa sobre a neve, João desistiu e voltou para casa estafado.
Chegou a casa e bebeu uma bebida que fortalecia-o. Pegou no carro e foi perseguindo as pegadas do ladrão. O objectivo era chegar á montanha onde o mau vivia.
Quando chegou ao bairro da casa do mau, procurou-a. A casa do mau era bastante grande e tinha um antro onde guardava os mortos capturados e maior parte era polícias. Quando viu que nunca mais encontrava a tal casa, bateu com as mãos nos bolsos e viu que tinha ainda aquela moeda que o pobrezinho tinha-lhe dado. Rapidamente foi comprar uma espada e, quando saiu da loja, viu o mau á janela e reparou que era o mau que tinha recebido um soco dele.
O camponês entrou em casa e, como o mau estava preparado, pregou-lhe uma rasteira e amarrou-o a uma cadeira. Mas o tio estava de olho nisto. Tinha perseguido o sobrinho. O tio viu que João estava lá há muito tempo. Entrou e deu uma sova no ladrão. João, com a sua espada brilhante e preciosa, deu cabo do mau e atirou-o pelo antro abaixo.
Todo o povo leu o jornal de manha e agradeceu muito a João. O rei em recompensa deu-lhe uma poção  que dava a vida eterna.     

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